
Têm sido tocadores de tambor e dançarinos, artistas e atletas, treinadores e embusteiros, sábios e guerreiros. Mas, qualquer que seja seu papel, caminham pela Senda da mediação entre a paisagem cotidiana e o reino dos arquétipos. Com um pé em cada cavalo, aventuram-se, entrando e saindo de estados alterados de consciência.
"Xamã" é a versão de "Saman" (shah-man), substantivo e verbo dos Tungus da Sibéria. Onde quer que se encontre, o Xamã, feminino ou masculino, é o especialista da comunidade nas relações do além, do outro mundo, o mundo superior e o mundo interior, um esgrimista do mundo sobrenatural, um expert do êxtase.
Seja curando, guerreando, predizendo, mudando o clima, cozinhando ervas, fazendo máscaras, acompanhando as almas mortas ou localizando as perdidas, executa um papel de mestre das
operações do inconsciente."
Texto: Léo Artese
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